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Somente no último fim de semana, 4 bancários do Banco do Brasil perdem a vida para a Covid-19

05/04/2021

Bancos: Banco do Brasil

Durante o fim de semana de Páscoa, quatro bancários do Banco do Brasil, que estavam na ativa, perderam a vida para a Covid-19.

No sábado (3), o bancário Rene Antônio Hammes, da cidade Boa Vista do Buricá (RS), o bancário Augusto Emilio Klotz, de Santa Maria (RS), e Carlos Alberto, gerente do Banco do Brasil de Maracanaú (CE), faleceram vítimas da doença. No domingo, o bancário Sandro Nunes da Mata, de Brasília (DF), também perdeu a vida.

De acordo com o último levantamento divulgado na noite de ontem (4), o Brasil registrou 1.233 mortes por Covid nas últimas 24 horas, totalizando 331.530 óbitos desde o início da pandemia. A média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias ficou em 2.747.

O país está há 74 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de mil, 19 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia e nono dia com a média acima da marca de 2,5 mil. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 12.983.560 brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus, sendo 30.939 desses confirmados no último dia.

Vacinação lenta

Em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico, ontem, o médico Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan – maior fabricante de vacinas contra covid-19 do Brasil -, afirmou que a alta nas mortes diárias continuarão em avanço, chegando a “5 mil mortes por dia”, e a vacinação seguirá lenta.

“Com o pé no chão, até o meio do ano você vai ter uma vacinação provavelmente de quem tem mais de 60 anos e provavelmente pode avançar um pouco mais na faixa dos 50 anos, incluindo também outros profissionais em risco”, disse Covas.

Segundo o diretor do Instituto, o Ministério da Saúde tem dois contratos com o Butantan: um para aquisição de 46 milhões de doses da Coronavac (previsto para ser finalizado este mês) e outro, de 54 milhões, previsto para agosto. No entanto, a produção da vacina no Brasil depende de insumo fabricado pela Sinovac na China, e a demanda no país de origem está “muito aquecida”. Sobre a aquisição de outras vacinas pelo ministério, Dimas afirmou que a demanda mundial é muito grande e dificilmente a pasta irá conseguir adquirir o imunizante de diversos laboratórios até o fim do ano.

Covas também afirmou que a velocidade de transmissão do coronavírus no país está muito alta, com novas variantes, e que o mês de abril será dramático. Por isso, apoiou “uma política ampla e coordenada nacionalmente para que as pessoas realmente fiquem em casa”.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região lamenta a morte dos quatro colegas do Banco do Brasil e se solidariza com a dor dos familiares. Infelizmente, esses trabalhadores foram expostos ao risco de contágio por coronavírus nas agências onde atuavam e perderam a vida para essa doença cruel.

A entidade ressalta que os bancários somente estarão protegidos quando forem imunizados, por isso, defende a vacinação prioritária da categoria e também o lockdown com auxílio emergencial digno. Enquanto houver aglomerações, irresponsabilidade da população e negligência do governo Bolsonaro, mais trabalhadores serão infectados e muitos irão perder a vida para a Covid-19.

 

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