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Pequenas empresas sofrem com desprezo do governo Bolsonaro

26/06/2020

Com a pandemia de coronavírus, milhares de pequenas empresas enfrentam problemas em manter o negócio durante a quarentena, com o comércio totalmente ou parcialmente fechado. Para piorar, essas empresas têm enfrentado dificuldades para acessar linhas de crédito, que ajudariam nos impactos financeiros consequentes da crise.

O governo Bolsonaro e o Banco Central anunciaram programas de crédito para essas pequenas empresas, no entanto, desde o início da pandemia, as medidas têm sido insuficientes para fazer o dinheiro chegar aos pequenos empresários brasileiros, já que o dinheiro tem os bancos como intermediários, cabendo as decisões de empréstimo às instituições financeiras. Sem empréstimos e perspectiva de ajuda, muitas empresas já fecharam suas portas.

No dia 16, a Caixa Econômica Federal anunciou o início da liberação do crédito emergencial para as micro e pequenas empresas do país, no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). De acordo com o presidente da instituição, Pedro Guimarães, a previsão inicial é de liberar R$ 3 bilhões nessa linha de crédito. O Banco do Brasil também está com essa linha de crédito, mas o dinheiro só será liberado para as empresas no meio de julho. Até lá, infelizmente, será tarde demais para algumas dessas pequenas empresas.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o acesso a linhas de crédito precisa ser rápido e eficaz, mas enquanto o governo federal continuar menosprezando os microempreendedores, essa situação não irá mudar. Prova disso, é a declaração feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião ministerial de 22 de abril de 2020.

“Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos para salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas”, desdenhou Guedes.

 

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