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Novo apagão aprofunda crise elétrica no Amapá

20/11/2020

Na noite da última terça-feira (17), o Amapá registrou um novo apagão total, atingindo as 13 das 16 cidades do estado que já estavam com fornecimento racionado por causa do blecaute ocorrido em 3 de novembro. Enquanto diversos brasileiros, entidades, movimentos sociais e políticos comentam sobre a repetição do problema e cobram medidas urgentes, o presidente Jair Bolsonaro parece não demonstrar muito interesse sobre o caso.

Bolsonaro se manifestou sobre o primeiro blecaute que atinge o estado apenas quatro dias após a população amapaense ficar sem energia elétrica. O pronunciamento foi por meio de uma transmissão nas redes sociais e, na ocasião, o presidente isentou o governo federal da responsabilidade sobre o problema. Ontem (19), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), cobrou ações efetivas para socorrer as famílias atingidas pelo apagão em reunião com o presidente e cobrou respostas do governo.

“Culpados terão que aparecer. Responsáveis terão que ser punidos. Alguém deixou de fiscalizar, alguém falhou, alguém errou. Então, isso precisa ser tratado”, afirmou Alcolumbre.

O presidente do Senado também cobrou, como prioridade, tirar o Amapá do racionamento e garantir auxílio emergencial à população mais pobre, e convidou Bolsonaro a “ver de perto o que os amapaenses estão passando”. Finalmente, após semanas sem ter ação alguma para ajudar no caso, Bolsonaro aceitou o convite e viajará ao estado no sábado (21).

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a demora do presidente em se manifestar sobre o apagão, visitar o estado e cobrar a solução imediata da crise, demonstra ainda mais seu descaso e incompetência. O Sindicato defende que áreas estratégicas como a de energia elétrica, jamais deveriam ser privatizadas.

Segundo apagão

O segundo apagão, que prejudicou ainda mais a vida dos moradores que há 18 dias sofrem com os racionamentos, os rodízios de energia, o calor de mais de 40º, os alimentos estragando, os eletrodomésticos queimados e com a alta nos preços diante da grande demanda por água, ocorreu – segundo a Eletronorte – após um desligamento da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, que está fornecendo parte do abastecimento ao Amapá, em decorrência de “um evento externo à usina, provavelmente no sistema de distribuição de energia elétrica”.

Na quinta-feira, o juiz federal João Bosco, da Justiça Federal no Amapá, decidiu afastar as diretorias da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema (ONS) até que sejam concluídas as investigações sobre os apagões ocorridos no estado. No mesmo dia, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, projetou que o fornecimento de eletricidade deve ser totalmente normalizado até o dia 26 deste mês, projetou nesta quinta-feira.

 

 

 

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