Como é possível ver a cada ida ao supermercado, a inflação brasileira no governo Bolsonaro acelera mês a mês. É o que comprova o último levantamento do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado em relação a junho de 2022, quando a inflação atingiu 0,67% no período.
Em maio, o índice era de 0,47%. No acumulado desde o início do ano, a inflação já ultrapassou a meta estipulada pelo Banco Central e chegou a 5,49%. O teto do BC era de 3,5%, com margem de tolerância de até 1,5%. Se medidos os últimos 12 meses, a inflação imposta pelo ministro da economia Paulo Guedes atinge o índice de 11,89%.
Menos almoço e mais lanche
O setor que mais puxou a alta dos preços em junho foi o de alimentação, que subiu 0,8%. Com isso, os institutos de pesquisa já estão registrando a mudança de comportamento da população. Segundo estudo da consultoria Kantar, agora, o consumidor tem deixado de fazer refeições completas e optado por comer petiscos e lanches para economizar.
A frequência com que as pessoas estão se alimentando no governo Bolsonaro também caiu 25% no primeiro trimestre deste ano. Isto, para quem tem alguma renda, já que de acordo com uma pesquisa da ONU para a Alimentação e Agricultura, divulgada no último dia 06 de julho, atualmente mais de 60 milhões de brasileiros enfrentam algum tipo de insegurança alimentar. Ou seja, 3 em cada 10 brasileiros passam fome hoje no Brasil desgovernado por Bolsonaro e seus asseclas. Um absurdo!
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, Bolsonaro é o maior culpado pela situação alimentar precária do povo brasileiro.