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Governo Bolsonaro é alvo de 709 denúncias de assédio a servidores

12/04/2021

Crédito: Gabriela Bilo/Estadão

Um levantamento realizado desde 2020 pela Associação dos Servidores do Ipea (Afipea) e a Articulação Nacional das Carreiras para o Desenvolvimento Sustentável (Arca), apontou que o governo Bolsonaro já foi alvo de 709 denúncias de assédio institucional a servidores públicos.

De acordo com a pesquisa, o assédio institucional é semelhante ao assédio moral e abrange ameaças, perseguições e constrangimentos, praticados por meio de regras administrativas ou declarações públicas.

As denúncias mais recorrentes foram no Ministério da Defesa, com 22 queixas; na Fundação Nacional do Índio (Funai), com 11; e no Ministério da Saúde, com 7 declarações.

Racismo

De janeiro a agosto de 2020, órgãos do governo federal receberam 86 denúncias de casos de racismo dentro da gestão federal, um aumento de 160% em relação ao mesmo período de 2019. Os órgãos com mais denúncias foram o Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos, a Universidade Federal de Goiás e o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, com sete denúncias cada.

Os dados são do Painel Fala.Br, mantido pela CGU (Controladoria-Geral da União). Além das denúncias, o portal também recebeu 41 comunicações, 10 reclamações, três solicitações e uma sugestão relacionadas ao racismo.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o governo Bolsonaro não possui qualquer respeito aos servidores públicos. Os trabalhadores que demonstraram insatisfação com o governo foram perseguidos após se manifestarem publicamente e sofreram processos administrativos, judiciais e até demissões.  Esse assédio institucional praticado pelo presidente só deve piorar após a reforma administrativa (PEC 32/2020) ser aprovada no Congresso, afinal, a medida coloca ainda mais em risco a estabilidade dos funcionários.

A entidade também repudia os casos de racismo no governo federal, que aumentaram 160% em 2020. Todos os envolvidos devem ser punidos por esse crime inaceitável de preconceito e discriminação. Vale lembrar que para Bolsonaro, não existe racismo no país.

 

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