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FNOB se reúne com representantes da FUNCEF

06/07/2023

Bancos: Caixa Econômica Federal

A Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) se reuniu na última quarta-feira (5) com representantes da Funcef, em Brasília. Os diretores Alexandre Morales e Paulo Tonon foram os representantes do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região. Além deles, Max Pantoja, ex-diretor de Controladoria da FUNCEF eleito pelos trabalhadores, também participou da reunião.

Foram discutidos diversos assuntos, como: equacionamento do déficit, passivo judicial, mudanças estatutárias e de regulamentos, migração de bancários para novo plano de benefícios, redução de juros de empréstimos, entre outros.

Equacionamento

Sobre o equacionamento, os sindicatos de Bauru, Maranhão e Rio Grande do Norte – que compõem a FNOB – voltaram a solicitar a suspensão da taxa extra cobrada dos associados, medida que pode ser viabilizada caso a Caixa, como patrocinadora, aporte mais recursos financeiros para a Fundação.

A Funcef, por sua vez, alegou que o equacionamento não depende só da Fundação, mas da própria Caixa e de órgãos reguladores, como a Previc.

Estatuto

Já sobre o Estatuto da Funcef, os representantes dos trabalhadores solicitaram a revogação das mudanças realizadas de forma unilateral pelo governo Bolsonaro, além do fim do voto de minerva e a volta das normas vigentes em 2007, que eram mais benéficas para os associados.

Regulamento Plano REG/REPLAN e migração do Plano REB

Além disso, solicitaram que as alterações no regulamento do Plano REG/REPLAN, também promovidas no governo anterior, sejam desfeitas, pois retiraram direitos dos participantes, como a paridade entre ativos e aposentados. Em relação à migração dos bancários do Plano REB para um novo plano, a Funcef afirmou que o processo já está em andamento. A Funcef afirmou que a questão relativa ao REG/REPLAN também não depende só da Fundação.

Foi solicitado também o alongamento de prazos e a redução da taxa de juros para os participantes que contraíram empréstimos junto à Fundação, mas que agora se encontram com dificuldades para quitar os débitos. Calcula-se que 18 mil associados enfrentam esse problema.

 

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