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Em Bauru, mais pessoas já morreram por Covid-19 neste ano do que em 2020

08/04/2021

Com os 15 óbitos registrados na última segunda-feira (5), número recorde para um único dia, Bauru já soma mais mortes pelo coronavírus em 2021 do que no ano passado. O município registrou o primeiro óbito por Covid-19 em abril de 2020, e até o último dia do ano um total de 299 pessoas faleceram por causa da doença. Em 2021, até o dia 5, 305 pessoas haviam falecido pelo mesmo motivo — na terça-feira (6), 14 novas mortes foram registradas, e na quarta (7), mais 11.

Com isso, até o momento, Bauru já contabiliza 629 óbitos por Covid-19, entre 33.915 casos confirmados da doença. Segundo a prefeitura, a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados a vítimas do coronavírus encontra-se em 117% no município, que conta com 60 unidades.

De acordo com uma reportagem publicada na terça pelo Jornal da Cidade, “há mais de 40 dias, a UTI Covid do Hospital Estadual (HE) de Bauru opera com 100% de ocupação ou acima deste limite, mesmo tendo ampliado de 50 para 60 a quantidade de leitos, em março deste ano”.

A taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 no Departamento Regional de Saúde VI do Estado de São Paulo, que engloba Bauru e mais 67 municípios, encontra-se em 112%. Há no DRS VI 223 desses leitos.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, os números de Bauru refletem o posicionamento da prefeita Suéllen Rosim, que, assim como o presidente Bolsonaro, não aceita o lockdown como medida eficaz contra a proliferação do vírus. A entidade apoia o fechamento do comércio e a paralisação dos serviços, com pagamento de um auxílio emergencial digno.

Suéllen e família organizam cultos presenciais em suas igrejas

Nessa quarta-feira (7), a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, informou que “nos dias em que a taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade de Bauru (SP) estourou em muito o limite (117% nesta quarta-feira), a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) e sua família decidiram abrir as portas da igreja que comandam para culto presencial”.

O jornal conta que “a Mipe (Ministério Produtores de Esperança) é uma igreja evangélica neopentecostal que tem a mãe da prefeita, a bispa Lúcia Rosim, como líder na região” e que “no domingo (4), um dia após o ministro do STF Kássio Nunes Marques liberar cultos e missas presenciais, a família Rosim abriu a igreja para celebração ministrada pela bispa”.

Ainda segundo a coluna, “a prefeita, crítica das medidas de isolamento social recomendadas pela ciência, marcou presença”, e “nesta terça (6), a bispa Lúcia disse que na sexta-feira (9) abrirá para culto presencial outra filial da Mipe que sua família comanda, em Birigui (SP), a 175 km de Bauru”.

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