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Caixa começa a demitir trabalhadores terceirizados do setor de tecnologia, em Bauru

24/02/2021

Bancos: Caixa Econômica Federal

Em dezembro do ano passado, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região divulgou que a nova reestruturação na Caixa Econômica Federal atingiria mais de 250 funcionários e terceirizados. Na época, somente na Gitec Bauru, 40 funcionários terceirizados tiveram seu vínculo empregatício encerrado. Agora, neste mês, as demissões começaram a ocorrer no setor de tecnologia do banco.

Cerca de 14 profissionais de TI (Tecnologia da informação) e 3 funcionários da limpeza foram demitidos pelo banco nesta semana. As demissões ocorreram assim como todo o processo de reestruturação tem acontecido ao longo desses meses: na surdina.

A reestruturação no banco, feita sem negociação com os trabalhadores, tem amedrontado e surpreendido os funcionários e o movimento sindical, que têm poucas informações sobre as alterações da medida. No final do ano passado, a informação era de que cerca de 170 imóveis não teriam seus aluguéis renovados e outros prédios seriam vendidos.

As mudanças dos prédios estão ligadas às áreas da vice-presidência Rede de Varejo (Vired), vice-presidência Tecnologia e Digital (Vitec), vice-presidência Logística e Operações (Vilop). Gerências como de tecnologia (Gitec) – onde os trabalhadores terceirizados foram demitidos nesta semana -, de logística (Gilog), de segurança (Giseg) e de Alienação de Bens Móveis e Imóveis (Gilie), terão as filiais extintas e parte de suas atividades seriam transferidas para centralizadoras que seriam criadas. O processo de despejo também atinge as Gerências Executivas de Governo (Gigov) e Gerências Executivas de Habitação (Gihab), áreas responsáveis pelo planejamento urbano dos municípios.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a Caixa não tem o mínimo de respeito com os trabalhadores terceirizados. Ao demitir tantos em meio a pandemia de coronavírus, a Caixa os joga na triste realidade de milhares de desempregados, onde a realocação no mercado de trabalho durante a crise sanitária e econômica é quase impossível. Além de respeito e empatia, falta ao banco transparência em suas ações. Ao realizar demissões despistadamente, a Caixa tenta enganar os funcionários e o movimento sindical. Inaceitável!

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