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Bancário do BB com comorbidade volta ao trabalho presencial, é contaminado e morre vítima da Covid-19

28/04/2022

Bancos: Banco do Brasil

Após a flexibilização das medidas sanitárias restritivas contra a Covid-19 e 76,24% da população total do Brasil estar imunizada ao tomar a segunda dose ou a dose única da vacina, a maior parte das empresas do país determinaram o retorno ao trabalho presencial, inclusive, dos trabalhadores com comorbidades.

No caso da categoria bancária, a determinação teve início no final de 2021, sem nenhuma negociação com o movimento sindical. Desde então, o retorno de funcionários do grupo de risco tem gerado angústia e medo entre os trabalhadores e o pior: mortes por Covid-19.

A exemplo dessa triste realidade, está Adilson Roncon, bancário do Banco do Brasil de Assis, que faleceu no dia 27 por complicações decorrentes da Covid-19. O bancário tinha 50 anos de idade e por possuir comorbidade, exerceu suas atividades em home office por dois anos, contudo, ao voltar ao trabalho presencial, foi contaminado.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região lamenta profundamente a morte do colega e presta solidariedade aos amigos e familiares. Para o Sindicato, o retorno ao trabalho presencial de trabalhadores com comorbidades está sendo feito erroneamente pelos bancos. Pessoas com comorbidades possuem mais chances de desenvolver sintomas mais graves da Covid-19 e isso não está sendo levado em conta.

A entidade orienta os bancários que não se sentirem seguros com o trabalho presencial que procurem seus médicos assistentes para laudos que indiquem a condição de saúde e se há ou não segurança para a modalidade. Os bancos precisam avaliar individualmente os casos em que o médico do trabalhador não recomenda o retorno e isso não está sendo feito.

Caso os bancos não permitam o retorno ao home office, mesmo com os documentos apresentados, os bancários devem entrar em contato com o Sindicato, através do telefone: (14) 99868-4934. Basta de negligência!

663 mil mortos e média móvel sai da tendência de queda

O Brasil registrou na quarta-feira (27) 224 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 663.165 desde o início da pandemia. A média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 99. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -15%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença. A curva volta a apontar estabilidade após 61 dias em queda.

 

 

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