SEEB Bauru

Sindicato dos Bancários e Financiários
de Bauru e Região

CSP

Notícias

Apesar da audiência de ontem, Sindicato mantém paralisação do BB nesta quarta, 10

10/02/2021

Bancos: Banco do Brasil

O Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Nupia) da Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT) mediou na tarde de ontem (9) uma audiência sobre a reestruturação do Banco do Brasil. Participaram da reunião representantes do BB e de todo o movimento sindical bancário, que inclui duas confederações (Contraf e Contec) e os três sindicatos ligados à FNOB (o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região e os sindicatos do Maranhão e do Rio Grande do Norte).

O que disse o BB

O banco não julgou necessário expor a lista dos locais de trabalho que pretende fechar. Apenas propôs que haja reuniões periódicas entre sindicatos, gerências locais e superintendências estaduais “a fim de compreenderem a situação específica da respectiva rede nos Estados, inclusive a estratégia de revisão de estruturas e realocação de pessoas”.

Quanto à desgratificação dos caixas, o BB propôs seu adiamento por um mês, a partir do dia 10 de março, ratificando a necessidade de concordância de todas as representações presentes.

Por fim, requereu a suspensão da greve de 24 horas marcada para esta quarta-feira (10), além da suspensão das ações em curso e a não propositura de novas ações.

Paralisação nesta quarta, 10

Mesmo diante da requisição do BB, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região vai manter a paralisação de hoje, de acordo com o que foi aprovado em assembleia realizada na segunda-feira (8).

A partir das 9 horas, a entidade realiza um protesto em frente à agência Virgílio Malta, que é uma das que o banco pretende extinguir. A grafiteira Mari Monteiro vai pintar um painel durante o ato.

Para o Sindicato, a Contraf e a Contec não devem jogar peso na paralisação, apostando numa solução negocial. Diante da postura do banco ontem, o Sindicato acredita ser difícil chegar a algum tipo de consenso — apesar de que uma nova reunião vai acontecer hoje à tarde, sem a mediação da Procuradoria-Geral do Trabalho.

“O banco se recusa a negociar assuntos urgentes como as transferências arbitrárias, o Economus, o desconto referente à paralisação do último dia 29 etc.”, conta Paulo Tonon, diretor do Sindicato e funcionário do BB. “Além disso, é muito pouco o ‘esmolão’ de dois meses para os 10 mil caixas que vão ter redução salarial — cem deles só na região de Bauru”.

É preciso pressionar o banco a negociar esses pontos! É preciso lutar!

Notícias Relacionadas

BB propõe elevar salário da presidência a R$ 117 mil por mês para suprir “defasagem”

Banco do Brasil 26/04/2024

BB é condenado a pagar gratificação de função após descomissionar bancária indevidamente em Piraju

Banco do Brasil 23/04/2024

BB aprova nova Tabela PIP, em mais uma vitória dos associados do Previ Futuro

Banco do Brasil 22/04/2024

Newsletter