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Seguimos na luta! Não adira ao Economus Futuro!

11/01/2021

Bancos: Banco do Brasil

Em 18 de novembro, o Economus, instituto de seguridade social dos funcionários da extinta Nossa Caixa, anunciou o reajuste dos planos de saúde Feas (Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas). Ao mesmo tempo, também anunciou a criação de um novo plano, o Economus Futuro.

Com os reajustes, que começam a ser aplicados neste mês de janeiro, a contribuição mensal para o custeio dos planos Feas praticamente dobra — nos casos do Feas Pamc e do Feas Básico, sobe de 8% para 15,95% per capita; no caso do Novo Feas, sobe de 8% para 15,95% por grupo familiar.

Esses percentuais, nos casos do Feas Pamc e do Feas Básico, referem-se à soma do benefício do INSS e do benefício definido (BD); no caso do Novo Feas, referem-se à soma do INSS, do BD e do PrevMais.

Além disso, agora não mais haverá um teto para a contribuição mensal — no ano passado, ele era de R$ 800 per capita para os beneficiários dos planos Feas Pamc e Feas Básico e de R$ 1.600 para os beneficiários do Novo Feas.

(Fonte: Economus)

Para o movimento sindical, essas mudanças tornam os planos inviáveis para a maioria dos beneficiários, afinal, a contribuição mensal para o custeio dos planos Feas era de 4,73% até o fim de 2019.

Representantes do movimento sindical tiveram uma reunião em 1º de dezembro do ano passado com representantes do Banco do Brasil. Eles reivindicaram a suspensão das mudanças, que não foram negociadas com os trabalhadores e, assim, desrespeitaram o que havia sido estabelecido no acordo coletivo do BB. Na ocasião, o banco deu a resposta de praxe — afirmou que analisaria o pedido —, mas até agora só o que se tem é o silêncio.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região está ajuizando uma ação coletiva contra as mudanças aprovadas pelo Conselho Deliberativo do Economus sem negociação com o movimento sindical e recomenda que os beneficiários dos planos Feas ainda não manifestem intenção de migrar para o novo Economus Futuro, que está em fase de “pré-adesão”.

O Economus Futuro segue as premissas do mercado de planos de saúde comuns (faixa etária individual, franquia de internação, coparticipação etc.) e poderá ser reajustado trimestralmente, de acordo com a inflação dos serviços de medicina. Veja na imagem abaixo as tabelas feitas pela Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa (Afaceesp) para mostrar o custo desse novo plano e exemplos do impacto do custeio na renda mensal dos beneficiários.

(Fonte: Afaceesp)

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