O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região esteve na manhã desta quarta-feira (18) na Gilog Bauru, da Caixa Econômica Federal, para averiguar as denúncias de que o local estava sem abastecimento de água desde ontem. Ao chegar na Gilog, Priscila Rodrigues e Paulo Tonon, diretores do Sindicato, se depararam com mais uma irregularidade: o ar-condicionado do 2º andar do prédio quebrou e os funcionários estavam trabalhando sem ventilação alguma.
Sobre a falta d’água, o banco informou que no interior do prédio, o abastecimento está funcionando normalmente. Porém, nos banheiros externos, que são abastecidos por água direto da rua, e que são usados pelos trabalhadores terceirizados que atuam na portaria, não há abastecimento. No entanto, a Caixa informou ao Sindicato que permitiu o uso dos banheiros internos pelos terceirizados.
O Sindicato também questionou o motivo do banco não liberar os funcionários ontem, diante desse problema hídrico que impossibilita os trabalhadores de terem condições de higiene e conforto nos locais de trabalho. O banco alegou que a Gilog foi dividida em diversos setores e que por isso nem todos os funcionários foram liberados ao mesmo tempo.
A respeito do ar-condicionado, o Sindicato ressaltou a indignação com o setor que cuida da manutenção do aparelho, já que o problema é recorrente. Vale lembrar que em outubro, a entidade se reuniu com os responsáveis pela climatização nas unidades da Caixa, para cobrar o funcionamento e conservação dos aparelhos e que o banco respeite a NR 17 do Ministério do Trabalho e Emprego, que determina que os locais onde ocorrem atividades que exigem atenção constante devem ter “índice de temperatura efetiva entre 20 °C e 23 °C”.
Para o Sindicato, é inacreditável que a Gilog, que é a parte de logística da Caixa e tem esse setor responsável pela manutenção, não consiga resolver o problema do ar-condicionado há 4 dias. A entidade segue acompanhando o caso e não aceitará que os funcionários permaneçam no trabalho enquanto houver situações degradantes como essas.
