No dia 12, os diretores do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, Alexandre e Maria Emília, e João Vitor Petenuci, advogado da entidade, acompanharam a audiência da ação coletiva que pleiteia a verba “quebra de caixa” para os avaliadores executivos (e/ou avaliadores, avaliadores de penhor, dentre outras nomenclaturas para o mesmo cargo) da Caixa Econômica Federal.
Para o Sindicato, a quebra de caixa é uma coisa e a gratificação de função é outra, bem distinta: a gratificação remunera a maior responsabilidade do cargo (em relação ao cargo de escriturário ou de técnico bancário, por exemplo); já a quebra de caixa remunera o risco inerente ao manuseio de numerário, pois o bancário que exerce essa atividade está sujeito a ter de cobrir eventuais diferenças de valores.
A entidade já obteve sucesso em ações coletivas que pediam a quebra de caixa para os caixas e tesoureiros do banco público de Bauru e Itatinga. Há também processos tramitando nas varas do Trabalho de Avaré (julgada improcedente em primeira instância), de Itararé, de Lençóis Paulista e de Santa Cruz do Rio Pardo (estes três processos já foram julgados procedentes pelo TRT). Assim, espera ter o mesmo sucesso agora com os avaliadores executivos.
Desde a reforma trabalhista, o Sindicato tem ajuizado um número cada vez maior de ações coletivas. Essa iniciativa é uma das razões pelas quais a Fenaban quer que seja assinado um acordo aditivo à Convenção atual, obrigando os sindicatos a procurá-la antes de qualquer ajuizamento.