O movimento sindical se reuniu com o Santander, no dia 10, para cobrar explicações sobre a implementação do “Santander Perto”, novo modelo de atendimento onde correspondentes bancários e seus empregados oferecem serviços aos clientes da instituição.
De acordo com o banco, o objetivo é abrir 15 unidades deste modelo em todo o país, em áreas com grande concentração de comércio. Nelas, serão ofertados serviços como pagamento de contas, recarga de celular, concessão de crédito consignado, entre outros.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o modelo é mais uma estratégia do banco para eliminar, cada vez mais, as agências tradicionais, além de intensificar a terceirização, já que no “Santander Perto” os funcionários não são bancários, não têm direito ao salário da categoria, mas exercem atividades semelhantes a esses trabalhadores.
Na reunião, o Santander garantiu que as agências bancárias não serão substituídas por este novo modelo. No entanto, o Sindicato não acredita nessa promessa, afinal, o banco fechou quase 300 agências somente em 2022. Inclusive, no dia 16 de junho, em Bauru, a agência 4556 foi encerrada.
Além disso, grande parte das unidades está atendendo o público em um novo formato, sem caixas, sem gerentes operacionais e sem portas de segurança. Ou seja, se já há precarização nas agências bancárias, com o “Santander Perto” haverá ainda mais.