O Santander irá antecipar para o dia 28 o crédito da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A PLR será paga com o valor cheio, que corresponde a 2,2 salários do empregado, limitado a R$ 27.802,48 pela regra básica, mais o valor da parcela adicional, limitado a R$ 4.711,52. Sobre esses valores o banco não desconta as verbas pagas em seus programas próprios. São descontados apenas os valores já creditados em setembro, na primeira parcela da PLR.
Além disso, os bancários do Santander também receberão o valor referente ao Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), que passou de R$ 2.260,00 para os R$ 2.550,00 para cada trabalhador.
Não há crise para o banqueiro!
O Santander obteve lucro líquido gerencial de R$ 12,398 bilhões em 2018, crescimento de 24,6% em doze meses e 9,5% em três meses encerrados em dezembro. O lucro obtido no Brasil representou 26% do lucro global, que foi de € 7,810 bilhões (crescimento de 18% no período).
Com um lucro exorbitante desse, será que o banqueiro não poderia parar com as demissões e contratar mais funcionários, colocando um ponto final na sobrecarga de trabalho dos bancários?