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Reforma da Previdência aumentou em quase 3 anos tempo para trabalhadores se aposentarem

03/02/2023

Contra dados não existem argumentos! A reforma da previdência arquitetada por Jair Messias Bolsonaro e Paulo Guedes, em 2019, só trouxe prejuízos para os trabalhadores. Um estudo recente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e do Ministério da Previdência mostra que, em média, está levando 2,8 anos a mais para os brasileiros conseguirem ter acesso a aposentadoria.

Entre os homens, está sendo necessário contribuir para o INSS cerca de 3,5 anos a mais do que antes da reforma. Já para as mulheres, o prazo de contribuição subiu em 2 anos. Assim, em média, a idade em que os homens se aposentam passou de 58,7 para 62,2 anos de 2019 para 2021. Entre as mulheres, a idade média da aposentadoria subiu de 57,3 para 59,3 anos, no mesmo período.

 

Menos dinheiro

A política de Bolsonaro e Guedes também afetou o valor dos benefícios pagos para viúvas, viúvos ou herdeiros. Em média, a pensão deles diminuiu de R$ 1.784,79, em 2019, para R$ 1.594,92 em setembro de 2022. Tudo já considerada a inflação registrada entre estes anos.

Com a reforma, as pensões por morte agora só chegam a 60% do valor do benefício recebido pelo trabalhador falecido. No caso de trabalhador que não era aposentado no momento em que faleceu, a viúva ou viúvo também passou a ter direito de apenas 60% da média de todos os salários do falecido, a partir de 1994.

Toda a maldade de Bolsonaro e Guedes, arroxando os benefícios dos aposentados e pensionistas, gerou uma economia para os cofres públicos, que chegou a R$ 156,1 bilhões entre 2020 e 2022. Montante que não foi investido no país para gerar desenvolvimento, infraestrutura ou emprego e renda para a maioria da população, muito menos para equilibrar as contas públicas do governo federal. Parte deste valor, com certeza, pode ter ido para pagamento de orçamento secreto, cartão corporativo do presidente (que estava em sigilo até o começo do ano), reajuste de salários dos políticos e “PEC Kamikaze”, entre outras políticas, que beneficiaram somente a parcela mais rica do Brasil.

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