Anunciado em julho, o Programa de Adequação de Quadros (PAQ) do Banco do Brasil foi um sucesso. A meta do banco era que 2,3 mil funcionários se desligassem voluntariamente, mas, no fim, muitos mais quiseram aderir ao programa. Isso dá uma ideia de como está o ambiente de trabalho no BB…
Na última terça-feira, dia 20, o banco informou que 2.367 funcionários aderiram ao seu plano de demissão voluntária. No entanto, a verdade é que até 14 de agosto – que foi o último dia para aderir o programa – o BB recebeu 4,8 mil pedidos de desligamento.
Por se tratar de um “plano de adequação de quadros”, a saída estava condicionada a colaboradores em condição classificada como “excesso” de pessoal, ou quando houvesse excesso de interessados na vaga.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, “de imediato, o BB espera gastar R$ 300 milhões com o programa, que inclui a reestruturação de agências bancárias e postos de atendimento”, mas, “a partir do ano que vem, a expectativa do banco é economia anual de R$ 500 milhões gerada pelo programa”.
Em conversa com o Sindicato, o banco informou que as vagas abertas com a saída de quem aderiu ao PDV serão preenchidas prioritariamente por gerentes gerais das agências transformadas em PAAs. Em seguida, os próximos da lista serão os gerentes pessoa física/jurídica. Depois, supervisores e assistentes.
Apesar do fechamento de vagas em algumas cidades, o BB está cumprindo o informado e, aparentemente, ninguém deve perder a função na base territorial do Sindicato nesta reestruturação.
Independentemente disso, nada justifica o fechamento de postos de trabalho.