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Negociação com o Itaú sobre teletrabalho, PCR e bolsa-educação tem avanços

30/11/2022

Bancos: Itaú

No início de novembro, representantes dos empregados do Itaú reuniram-se com o banco para discutir sobre diversos temas, como teletrabalho, Participação Complementar de Resultados (PCR), Bolsa Educação e parcelamento de dívidas.

Sobre o teletrabalho, os representantes dos trabalhadores apresentaram proposta que prevê prioridade ao trabalho remoto para pais e mães que têm filhos pequenos e funcionários com mobilidade reduzida. A medida, porém, ainda vai ser detalhada, pois deve ser adequada em relação a áreas que não estão atuando na modalidade.

O valor dos custos – que será pago inclusive nos seis meses do projeto piloto – será corrigido em cerca de 25%, passando a R$ 100, e será pago todo mês, e não mais a cada semestre. Esse acordo supera os benefícios da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que prevê custos de R$ 86,40 e a exigência de, no mínimo, 50% de dias úteis trabalhados remotamente para o benefício.

Também foi solicitado que o desconto do percentual referente ao vale transporte seja calculado apenas sobre os dias trabalhados presencialmente, e não mais sobre o mês completo.

PCR e Bolsa Educação

Referente a Participação Complementar de Resultados (PCR), os representantes dos empregados propuseram a renovação do acordo apenas com correção do valor.

Para as bolsas de estudo, que atualmente são de R$ 499, o mesmo foi proposto. Ao todo são 5,5 mil bolsas para primeira graduação, segunda graduação e pós-graduação (4,5 mil para bancários e 1 mil para funcionários da holding). No novo acordo, serão acrescentadas 47 novas bolsas. Uma nova reunião sobre o tema foi agendada, contudo, ainda não há novidades.

Parcelamento de dívidas

O Itaú tem manifestado preferência por um acordo de âmbito nacional sobre o parcelamento das dívidas relacionadas à antecipação do auxílio-doença. No entanto, não houve consenso entre as entidades sindicais sobre o tema. Por conta disso, o banco afirmou que aceitará acordos em separado.

As entidades que já concordaram com a minuta apresentada irão assinar ainda neste mês o acordo que prevê limite de 30% de retenção das verbas para o pagamento da dívida. Foi reivindicado que o pagamento seja iniciado em 60 dias, e não em 30, como propõe o banco.

Já aquelas que não concordaram, têm até o fim de fevereiro de 2023 para debater suas propostas. Caso mudem de ideia e queiram aderir ao acordo assinado, a possibilidade estará mantida.

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