O Mercantil registrou lucro líquido contábil de R$ 168,4 milhões no 1º semestre de 2023, um aumento de 76,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Só no segundo trimestre deste, o lucro líquido foi de R$ 100,2 milhões, um incremento de 47,1% em comparação ao primeiro trimestre.

Os ativos do banco cresceram 19,3% em relação a junho de 2022 e 10,5% no trimestre, chegando a R$ 17,1 bilhões. O patrimônio líquido (capital próprio do banco) totalizou R$ 1,4 bilhão, com alta de 14,0% em relação ao primeiro semestre de 2022.

A carteira de crédito, que representa 74,3% do total dos ativos do banco, atingiu R$ 12,7 bilhões, com crescimento de 28,5% em doze meses. O segmento pessoa física representa mais de 93% da carteira do banco e o crédito consignado 55% do total, com crescimento de 21% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

O destaque do segundo trimestre foi o crescimento de 125% da carteira de Empréstimo Antecipação Saque FGTS, atingindo um total de R$ 2,5 bilhões.

Contratações e redução de agências

A instituição finalizou o 1º semestre de 2023 com 2.895 funcionários. Entre o primeiro e segundo trimestre deste ano, houve abertura de 77 postos de trabalho.

Em relação a sua estrutura física, em um ano, o Mercantil fechou 31 agências. Já o número de postos de atendimento permaneceu estável, com 294 unidades.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o Mercantil precisa investir esse lucro milionário – obtido através do esforço dos funcionários – em novas contratações e segurança nas agências. Nas agências de Bauru, por exemplo, o número de funcionários é pequeno diante da alta demanda de serviço, há alta rotatividade de empregados (o banco prioriza os mais jovens) e as unidades não contam com vigilantes e porta giratória. Absurdo!