Representantes do movimento sindical tiveram uma reunião com representantes do Itaú no último dia 18. Na pauta, questões sobre remuneração e emprego.
Remuneração
Os funcionários estão indignados com os programas Score de Qualidade de Venda (SQV) e Ação Gerencial Itaú para Resultado (Agir), que deveriam servir para que o empregado tivesse uma remuneração extra, mas que na verdade está sendo usado como instrumento de assédio moral.
“O Agir possui metas inatingíveis, o que afeta o recebimento da remuneração variável. Já o SQV é ainda mais cruel, pois suas vendas são questionadas pelo banco o tempo inteiro”, afirma Roberval Pereira, funcionário do Itaú e diretor do Sindicato.
Para resolver o problema, o banco propôs a criação de um grupo de trabalho, o que, historicamente, não resolve nada.
Emprego
Na reunião, os dirigentes sindicais apresentaram ao Itaú o número de 8 mil demissões só em 2019. O banco rebateu dizendo que levará para a próxima reunião, em 16 de outubro, o número de contratações realizadas.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, ainda que o banco apresente o mesmo número de contratações e demissões em 2019, a alta rotatividade também adoece a categoria.