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Itaú é condenado a pagar indenização de R$ 400 mil por tratamento discriminatório e por presente obsceno

10/08/2018

Bancos: Itaú

A Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT-13) condenou o Itaú a pagar indenização de R$ 400 mil por danos morais a um empregado que sofreu tratamento discriminatório após ser reintegrado e que passou por situação vexatória ao ganhar um presente de aniversário obsceno.

Tratamento diferenciado
Na ação, ajuizada inicialmente na 4ª Vara do Trabalho de João Pessoa, o trabalhador diz que, após sua reintegração judicial, passou a sofrer assédio moral e a ser discriminado na agência. Ele não teve mais direito a sua carteira de clientes, foi impedido de participar das reuniões de plataforma e de trabalhar nas suas atividades de gerente, passando a ser um mero recepcionista, sem direito a senhas e ao e-mail corporativo.

Também não pôde mais ser beneficiado com o ressarcimento do estacionamento rotativo (ao qual os demais funcionários têm direito) e não mais foi convidado a participar dos cursos ofertados pelo banco.
Além disso, foi pressionado por meio do aumento de suas metas de vendas, com indiretas de demissão mesmo estando com desempenho acima da média em comparação aos seus colegas. O trabalhador disse ainda que, mesmo quando conseguia excelente rendimento, seu superior anotava em sua avaliação observações negativas com o intuito de manchar seu histórico funcional.

Presente obsceno
Por fim, o bancário alegou que sofria abalos emocionais e que tinha sua honra atingida, já que, por ser evangélico, o seu superior fazia brincadeiras de mau gosto, com palavrões e piadas obscenas diante dos colegas, a fim de lhe constranger. Ele conta que no dia do seu aniversário o superior promoveu uma “vaquinha” para comprar um presente: um porta-lápis em forma de boneco com aparência semelhante à sua em posição de quatro apoios, sendo o ânus do boneco o local de se colocar o lápis, emitindo um som de grito ao realizar o apontamento. Mesmo se recusando a receber o presente, o objeto ficou circulando na agência, causando humilhação e constrangimento ao bancário.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região parabeniza a Justiça. São cada vez mais comuns demissões irregulares e constrangimentos aos bancários reintegrados no Itaú. É preciso dar um basta a tanto assédio!

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