No último dia 14, o Ministério da Economia anunciou que o governo pretende vender cerca de 300 ativos públicos ainda neste ano. O anúncio foi feito por Salim Mattar, o secretário-especial de Desestatização e Desinvestimento.
A meta da equipe econômica de Bolsonaro inclui empresas controladas pelo governo, como a Eletrobras, além de subsidiárias, coligadas e participações societárias. Com as transações, o governo espera obter R$ 150 bilhões.
Embora na ocasião Salim Mattar tenha afirmado que Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras não serão privatizados, a verdade é que essas empresas estão sendo vendidas em fatias. Os Correios estão na lista de privatização, mas sua venda está prevista para o fim de 2021.
BB DTVM
A BB DTVM também está à venda. O objetivo é vender mais de 50% da gestora de fundos do BB para um comprador estrangeiro.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a “parceria” com um banco estrangeiro corresponderá, na prática, à privatização da BB DTVM.
Segundo uma reportagem publicada dia 23 no jornal Valor Econômico, “o modelo é parecido com o adotado pelo BB no banco de investimentos”, que firmou parceria com o suíço UBS.