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Sindicato dos Bancários e Financiários
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Data-base dos financiários é 1º de junho; conheça os principais itens da pauta

15/05/2020

Bancos: Outros

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Financiários vence em 1º de junho, e a Contraf/CUT, que negocia com a Fenacrefi, ainda está preparando a minuta da pauta de reivindicações, que deverá passar por assembleias.

Entre os principais pontos da pauta estão a renovação de todas as cláusulas da atual CCT, além da assinatura de um termo de compromisso para a prorrogação das cláusulas econômicas até setembro de 2020, com discussão futura sobre a aplicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) sobre os valores da CCT vigente, retroativa a 1º de junho (data-base da categoria).

Além disso, constam da pauta aumento real e pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os exercícios de 2020 e 2021. Pela proposta da Contraf, a CCT teria, mais uma vez, validade de dois anos. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região discorda da ideia de CCTs válidas por dois anos, dado que muitas coisas podem mudar de um ano para outro.

Também constam das reivindicações:

– vacina contra a gripe H1N1 aos empregados e seus dependentes, ou reembolso das despesas com a vacinação nos exercícios 2020 e 2021;

– garantia de emprego durante o período de calamidade pública (até 31 de dezembro) e por 180 dias após o restabelecimento das atividades, ou indenização adicional;

– suspensão e/ou redução de metas durante o período;

– preservação da saúde dos empregados, mantendo-os em isolamento, em cumprimentos às recomendações da OMS;

– garantia do trabalho em home office para a maioria do quadro funcional, principalmente para os que pertencem ao grupo de risco, fornecendo equipamentos, estrutura e ajuda financeira para viabilizar essas atividades;

– cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho, além da garantia de um ambiente de trabalho salubre, desinfetado e seguro àqueles que precisarão comparecer aos locais e atender ao público;

– fornecimento de EPIs, além de materiais de higiene e segurança, como máscaras, luvas e tudo o que for necessário para zelar pela saúde e evitar contaminação;

– adoção das mesmas medidas protetivas às mulheres vítimas da violência doméstica que constam da CCT dos bancários.

A preocupação do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região é que as financeiras se aproveitem do momento da pandemia para impor prejuízos aos financiários.

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