Desde antes do início deste governo, Jair Bolsonaro, sua família e seus apoiadores, disseminam notícias e declarações falsas ou distorcidas. As chamadas “fake news” estruturam esse governo que alimenta a propagação dos discursos de ódio e que tenta alienar os brasileiros através de mentiras e tentativas de censura.
No dia 14 de março de 2019, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, abriu um inquérito criminal para investigar notícias fraudulentas, ofensas e ameaças, que “atingem a honorabilidade e a segurança” da Corte, os ministros e familiares — conhecido como “inquérito das fake news”. Desde então, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) tem trabalhado para esclarecer os envolvidos na disseminação de mentiras.
Na última quarta-feira (27), a Polícia Federal realizou buscas e apreensões em endereços do ex-deputado federal Roberto Jefferson, do empresário Luciano Hang (dono da Havan), dos blogueiros Allan dos Santos e Winston Lima, entre outros também aliados de Bolsonaro. No dia seguinte, o presidente disse que “ordens absurdas não se cumprem”, em referência à operação da Polícia Federal contra fake news.
Criticando a operação, em tom de ameaça, Bolsonaro também afirmou que tem as “armas da democracia nas mãos”.
“Repito, não teremos outro dia igual ontem. Chega! Chegamos no limite. Estou com as armas da democracia na mão. Eu honro os meus compromissos no juramento que fiz quando assumi a Presidência da República.”
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a CPMI das Fakes News tem provado que uma rede voltada à disseminação de notícias falsas existe e tem laços profundos com o governo Bolsonaro. Por isso, a entidade apoia o progresso das investigações. Mentiras não configuram como liberdade de expressão, presidente!
