A Contraf-CUT entregou, no dia 15, a minuta com as reivindicações da Campanha Nacional 2022 à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A primeira rodada de negociações com os bancos terá início nesta quarta-feira, dia 22.
Entre as principais reivindicações estão o aumento “real” de 5% (INPC +5%); aumento nos vales refeição e alimentação, no valor de um salário mínimo (R$ 1.212,00); e questões relacionadas à saúde, como, por exemplo, o acompanhamento dos bancários com sequelas da Covid-19.
Além dessas, também há reivindicações por melhores condições de trabalho, pela manutenção do emprego, pelo fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. O piso foi definido com base no salário mínimo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese): R$ 6.535,40 e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais parcela fixa adicional de R$ 12.887,04 atualizada pelo índice de reajuste.
A data-base da categoria é 1º de setembro. Neste ano, a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria completa 30 anos.
Calendário
As negociações começam nesta quarta-feira, dia 22, e se estendem até o dia 24 de agosto. Confira abaixo o calendário completo:
- Junho: 22 e 27
- Julho: 6, 22 e 28
- Agosto: 1, 3, 8, 11, 15, 18, 19, 20, 22, 23 e 24
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região ressalta que a categoria bancária não é representada somente pela Contraf-CUT. Bauru, por exemplo, faz parte da Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB), que irá entregar aos bancos sua pauta de reivindicações no dia 1º de julho (veja aqui as reivindicações). A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) também representa os bancários.
Para o Sindicato, a pauta da Contraf-CUT é completa, mas tem questões chaves diferentes da FNOB, como o índice e o aumento “real”, que para a entidade, não é válido, já que quem teve perda salarial não pode ter ganho real. Paulo Tonon, diretor do Sindicato, analisou a pauta e explicou as diferenças, assista ao vídeo: https://youtu.be/DoYfyPlYQdc