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Burnout passa a ser considerada doença do trabalho em 2022

21/12/2021

Crédito: Jcomp/Freepik

A partir do dia 1° de janeiro de 2022, após manifestação da OMS – a Organização Mundial de Saúde – a Síndrome do Burnout passa a ser considerada uma doença de trabalho. Antes, ela era descrita como um problema de saúde mental, agora, passa a ser classificada como o “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Ou seja, uma doença ocupacional diretamente derivada das atividades laborais.

O próprio Ministério da Saúde já considerava que a principal causa da Síndrome de Burnout no país era o excesso de trabalho. Os profissionais que mais sofrem do problema no Brasil são os que exercem cargos de responsabilidade, como bancários, médicos, professores, policiais e jornalistas, por exemplo. Durante a pandemia, esses trabalhadores foram ainda mais impactados negativamente pelo estresse.

De acordo com especialistas, a síndrome de Burnout é um distúrbio de exaustão, estresse e esgotamento físico resultado de situações desgastantes no trabalho, principalmente em ambientes onde a competitividade ou a responsabilidade é muito alta. Os principais sintomas são: cansaço frequente, alterações no apetite, dificuldades de concentração, sentimento de fracasso e insegurança.

Tratamento

O diagnóstico deve ser realizado por um profissional de saúde, que pode ser um terapeuta ou psiquiatra. O tratamento é feito com terapia e, dependendo da gravidade do quadro, com medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos. A mudança de hábitos, como a inclusão de exercícios físicos e alimentação saudável na rotina do paciente, contribui no tratamento.

Na categoria bancária, a mudança da definição pode contribuir para que as empresas passem a investir em ambientes de trabalho mais saudáveis, já que, em tese, haveria mais embasamento para comprovar a relação da doença com o trabalho em ações judiciais.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região observa dia após dia o aumento do número de casos em sua base. Metas inatingíveis, cobranças exageradas e filas que nunca acabam tornam trágica a rotina de trabalho do bancário. Por isso, a entidade contratou recentemente duas psicólogas para ajudar os bancários que suspeitam estar passando pelo problema. Para marcar atendimento, ligue para: (14) 99868-5897.

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