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Brasil pode enfrentar greve de servidores federais no início de 2022

10/01/2022

Após conceder reajuste salarial apenas para profissionais da Polícia Federal para o próximo ano, o presidente Jair Bolsonaro despertou a fúria dos demais setores do serviço público federal.

A reserva de R$ 1,7 bilhão no Orçamento de 2022 para o grupo que tem demonstrado apoio ao Bolsonaro revoltou servidores de áreas como a tributária, saúde, diplomacia, política monetária e do Ministério Público, que passaram a se mobilizar a favor da realização de uma greve geral, que deve ocorrer em breve. A justificativa são os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que apontam que os servidores federais tiveram 50% de perdas salariais e não tiveram reajuste nos últimos cinco anos.

Entre as entidades que já se posicionaram sobre o ato estão a Fonacate (Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado) e a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). Além delas, servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de carreiras médicas e da Previdência, também estão insatisfeitos. Na Receita Federal também já foi aprovado indicativo da paralisação para o início de 2022.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região apoia os movimentos grevistas. Se o governo tem condições de distribuir R$ 16,5 bilhões em emendas do orçamento secreto em 2022, também pode reajustar o salário dos servidores federais.

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