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Bancos seguem negando melhorias nos protocolos de segurança sanitária

04/02/2022

O movimento sindical tem se esforçado ao máximo para conseguir que os bancos respeitem os protocolos de segurança sanitária para garantir a saúde e a vida dos bancários, contudo, as instituições seguem enfraquecendo as medidas.

Em reunião com o Comando Nacional dos Bancários no dia 31, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltou a negar o pedido da volta do home office para aqueles que possuem alguma comorbidade que possa ser agravada pelo coronavírus, mesmo com o novo aumento dos casos de contaminação, internações e óbitos por Covid-19.

Os bancos também não aceitaram fornecer aos funcionários máscaras PFF2, que apresentam uma melhor funcionalidade e eficácia contra a Covid-19 e variantes. Justificando a negativa, a Fenaban alegou que existem bancários que preferem usar suas próprias máscaras de pano – que não protegem da variante Ômicron.

Afastamento

A Fenaban afirmou que os trabalhadores que mantiveram contato com colegas com caso confirmado de Covid-19 deverão ser testados para que haja o retorno ao trabalho. Caso não haja condições de efetuar o teste, esses bancários serão afastados por 10 dias e somente irão retornar no 11º dia após o contato.

Se houver um segundo teste negativo, após o 5º dia de sintomas, o afastamento será de 7 dias e o bancário poderá voltar ao trabalho no 8º dia. A Fenaban disse que os bancos vão enviar comunicados aos gestores orientando essas medidas.

Vacinação contra gripe

Em resposta ao pedido de adiantamento da vacinação contra a gripe, como forma de prevenção e para evitar que haja confusão dos casos de gripe com os de Covid-19, a Fenaban afirmou que os bancos vão adquirir as vacinas assim que as mesmas forem disponibilizadas, com a atualização da fórmula para a proteção contra a H3N2 e as novas cepas do vírus.

A vacinação da categoria tem previsão de ser realizada entre abril e junho, mas o tempo correto irá depender de quando a nova vacina ficará pronta nos laboratórios e da autorização de importação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além dessas reivindicações, o Comando Nacional também solicita que os bancos: higienize as agências e unidades administrativas com casos confirmados; exija o passaporte da vacina dos clientes; tenha um protocolo unificado; controle o acesso de clientes; reduza o horário de atendimento para diminuir tempo de exposição; garanta álcool-gel nas agências e departamentos; mantenha a marcação do distanciamento; suspenda as visitas a clientes, pelo menos neste momento de alta de casos de infecção; melhore o atendimento da telemedicina; e assumam compromisso em não demitir.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a Fenaban está colocando em risco a saúde e vida dos trabalhadores ao enfraquecer os protocolos de segurança sanitária. A entidade seguirá lutando para que os bancos protejam corretamente seus funcionários do risco de contaminação. A entidade também reforça a necessidade dos bancos em formalizar as orientações sobre afastamento, para que a medida seja cumprida a rigor, sem o risco de gestores se negarem a executá-la.

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