O Banco do Brasil voltou a fazer novas vítimas do descomissionamento. Os critérios de avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP), ferramenta para avaliação individual dos funcionários do banco, não estão sendo usados pelos gestores. Pelo contrário, a ferramenta que custou milhões de reais agora é substituída por uma única nota abaixo da média vinda do superior, que valerá como passagem livre para o descomissionamento.
Ou seja, mesmo sem conhecer os funcionários e suas trajetórias, os novos superintendentes nacionais tem pressionado os gerentes a fazer o descomissionamento sem critérios e transparência.
Para piorar, o banco intimidou ainda mais os funcionários ao enviar à algumas equipes a informação de que avaliações com nota 7 (conceito máximo) no GDP, feitas pelos próprios bancários ou por seus pares, ferem o código de ética do banco, podem ser retiradas da base de dados e avaliadas disciplinarmente. ABSURDO!
Para o Sindicato de Bauru e Região, essas práticas terroristas e ameaçadoras do BB vão contra o acordo coletivo da categoria, onde consta que o requisito para dispensa de função ou de comissão em extinção de funcionário são três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios.
Por enquanto, em Bauru e região não há nenhum caso, mas o Sindicato está de olho nas agências e alerta aos bancários a denunciarem qualquer tipo de perseguição, assédio e descomissionamento.
Durante as reestruturações no BB diversos funcionários foram descomissionados, mas o Sindicato conseguiu, judicialmente, reverter vários casos.