O Banco do Brasil voltou a fazer novas vítimas do descomissionamento. Os critérios de avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP), ferramenta para avaliação individual dos funcionários do banco, não estão sendo usados pelos gestores. Pelo contrário, a ferramenta que custou milhões de reais agora é substituída por uma única nota abaixo da média vinda do superior, que valerá como passagem livre para o descomissionamento.
No acordo coletivo da categoria consta que o requisito para dispensa de função ou de comissão em extinção de funcionário são três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios.
Terrorismo instaurado
A nova onda de descomissionamentos sem critérios deixou os bancários do BB aterrorizados, principalmente os gerentes de relacionamento. Em Santos, uma bancária ia entregar um atestado médico, mas os gestores não deixaram que ela entregasse o atestado e queriam que ela assinasse o descomissionamento. Em Belo Horizonte, houve 4 descomissionamentos no dia 1º de fevereiro.
Por enquanto, em Bauru e região não há nenhum caso, mas o Sindicato dos Bancários está de olho nas agências e alerta aos bancários: acompanhem atentamente as avaliações e se houver qualquer tipo de perseguição, assédio e descomissionamento, procurem a entidade!
Descomissionamentos revertidos
Durante as reestruturações no Banco do Brasil diversos funcionários foram descomissionados. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região conseguiu, judicialmente, reverter vários casos.