Os trabalhadores do Banpará (Banco do Estado do Pará) conquistaram 13% de reajuste na tabela e níveis do PCCS (fundamental, médio e superior), inclusive com reflexo em toda tabela, bem como nas demais verbas fixas de natureza salarial (salário e gratificação de função), com exceção do anuênio, que terá reajuste diferenciado no exercício de 2022, e com exceção também das verbas que tiverem regra própria.
O reajuste foi concedido durante a 6ª rodada de negociação da Campanha Salarial 2022. Caso o reajuste definido pela mesa da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) for maior, o Banpará aplica o que for mais benéfico. O tempo de validade do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banpará também dependerá do resultado das negociações com a Fenaban.
O Banpará garantirá já na folha de pagamento do mês de setembro uma promoção excepcional de nível no Plano de Cargos (5% de reajuste do salário-base), de acordo com os critérios do regulamento do plano. Também ficou definido 20% de reajuste no anuênio, que atualmente é no valor de R$ 119,00 e aumentará para R$142,80.
Já o auxílio refeição terá reajuste de 20%, passando a R$ 61,23, sem descontos, por dia de trabalho, sob a forma de tíquete refeição ou tíquete alimentação. O auxílio cesta alimentação será reajustado em 20%, passando ao valor mensal de R$ 992,62.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, as conquistas dos trabalhadores do Banpará e a forma como as negociações ocorreram – sem enrolações e com transparência – deveria servir de exemplo e estimular a Contraf-CUT a parar de aceitar a tapeação e as propostas rebaixadas dos banqueiros. Vale lembrar que a Contraf-CUT está reivindicando menos do que os bancários do Banpará já ganharam. Vergonhoso!
