O Banco do Brasil começou, no dia 19, a desinstalar as barreiras de acrílico usadas para proteger os funcionários do contágio de coronavírus. A proteção foi instalada nas mesas de atendimento e nos caixas, em meados de 2021, após pressão do movimento sindical.
Apesar da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar em maio deste ano uma alteração no status da Covid-19, que deixou de ser classificada como emergência de saúde pública de interesse internacional, a doença ainda é uma ameaça. Desde o início da pandemia, 703.399 brasileiros perderam a vida em razão da Covid e, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, atualmente a taxa de letalidade em todo o território nacional é de 0,7%. Além disso, até agora, apenas 13% dos brasileiros com mais de 18 anos tomaram a dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19.
Diante disso e levando em conta também o fato de que com a chegada do inverno a transmissão de doenças, como gripes fortes e infecções do sistema respiratório, se intensifica, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região não concorda com a retirada das barreiras de acrílico das agências e unidades do Banco do Brasil. Para a entidade, o banco poderia manter a proteção, que beneficia não somente os trabalhadores, mas também os clientes.