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Alexandre de Moraes, do STF, autoriza o compartilhamento de provas de inquéritos que podem levar à cassação de Bolsonaro

14/07/2021

Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o compartilhamento de provas dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos com as ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida pode levar, em uma situação extrema, à cassação do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão.

Com essa decisão, novos elementos entram na investigação sobre a participação de Bolsonaro em uma rede de disparo em massa de notícias falsas na eleição de 2018. Havia um pedido semelhante em análise há mais de um ano, no entanto, Moraes tomou a decisão de autorizar o compartilhamento neste momento em que há um aumento da tensão entre o STF e Bolsonaro, por conta de ataques feitos pelo presidente a integrantes da mais alta instância do poder judiciário brasileiro.

De acordo com reportagem publicada na coluna Painel, da Folha de São Paulo, o TSE considerava que o ministro não tinha pressa em dar uma resposta ao pedido “justamente para ter em mãos uma arma com potencial para conter uma eventual ofensiva de Bolsonaro contra as instituições”.

No começo do mês, Moraes driblou o pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) em encerrar a apuração sobre os atos antidemocráticos e abriu nova investigação no STF sobre ataques à democracia, afirmando que é necessário aprofundar as investigações para verificar se aliados de Bolsonaro usaram estrutura pública do Palácio do Planalto, da Câmara e do Senado para propagar ataques às instituições nas redes sociais. Além disso, o ministro juntou a apuração dos atos antidemocráticos (já arquivada) com a das fake news, criando um superinquérito.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região a medida tomada pelo ministro Alexandre de Moraes fecha ainda mais o cerco contra Bolsonaro e seus aliados. A entidade apoia a continuidade e o fortalecimento da apuração dos atos antidemocráticos e das fake news. A chapa Bolsonaro/Mourão deveria ter sido cassada ainda em 2018, quando as irregularidades na campanha eleitoral já eram óbvias.

 

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