Em 2022, o número de funcionários afastados da Caixa Econômica Federal por acidente de trabalho foi o maior já registrado desde 2012, segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae).
Confira algumas informações apontadas no levantamento:
- Ao todo, 524 empregados tiveram que deixar seus postos temporariamente no ano passado;
- 75,4% dos empregados precisaram se afastar por problemas de saúde mental e de comportamento adquiridos no ambiente de trabalho. Em 2012, os afastamentos causados por questões psicológicas representavam 39,4% dos casos.
De acordo com dados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), no ano passado, o índice de adoecimento mental em toda categoria bancária foi de 57,1%. Ou seja, o número de afastamentos na Caixa ultrapassou até mesmo o montante de toda categoria.
O que diz a CEF
Em nota, a Caixa afirmou que a informação de que o banco teve 75,4% do seu quadro de empregados afastados em 2022 por problemas de saúde mental e de comportamento não procede. “O índice de absenteísmo por doença ocupacional da Caixa é o menor do mercado bancário nos últimos três anos”, diz.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a gestão assediadora de Pedro Guimarães contribuiu intensamente para o aumento do adoecimento dos empregados da Caixa. Apesar da nova direção do banco estar empenhada em mudar essa realidade, o caminho ainda é longo.
Atendimento psicológico
O Sindicato oferece atendimento psicológico gratuito aos bancários sindicalizados desde 2021. As psicólogas responsáveis pelas sessões são as profissionais Ana Letícia San Juan e Mariana Cristina Camilli. Para agendar um horário, entre em contato com a Secretaria da entidade, através da telefone: (14) 99868-5897.