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Adesão do teletrabalho em massa na categoria bancária precisa cumprir condições de saúde e segurança

22/07/2021

Crédito: Jesadaphorn

A categoria bancária poderá aderir teletrabalho de forma massiva, por conta da ampliação dos bancos digitais e, principalmente, após pandemia de coronavírus. No entanto, há diversos problemas na prática da modalidade.

Apesar do home office ser de grande importância durante esse período pandêmico para a proteção dos trabalhadores, segundo uma pesquisa da Confederação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro, em conjunto com o Dieese, a mudança afetou principalmente as mulheres, em razão da dificuldade de conciliar as tarefas domésticas com o trabalho, sobretudo quando se tem filhos em idade escolar.

Outro fator negativo é em relação a ausência de estrutura ergonômica para que os trabalhadores exerçam suas funções com conforto e segurança. A disponibilização de equipamentos como mesas e cadeiras, não foi uma medida aplicada em todos os bancos, fato que contribui para o adoecimento desses trabalhadores, que poderão apresentar lesões osteomusculares.

De 11 mil bancários entrevistados na pesquisa, cerca de 35% alegaram que estão trabalhando além do horário normal, sem o pagamento das horas extras ou lançamento em banco de horas. Além disso, eles afirmaram que o trabalho em casa intensificou sensações como ansiedade, cansaço, fadiga e dores musculares.

Por conta do teletrabalho, o vale transporte e o auxílio combustível foram cortados, prejudicando os bancários que também tiveram aumento de gastos com energia elétrica e supermercado.

Alguns trabalhadores também afirmaram ter medo de serem “esquecidos” pelo banco, perderem oportunidades de promoção, ou até mesmo serem demitidos por conta de estarem em home office. Apesar disso, apenas 27% dos entrevistados preferem retornar ao trabalho exclusivamente presencial quando terminar a pandemia. A maioria dos entrevistados prefere o home office, com 42% manifestando interesse em continuar nesse regime, desde que seja alternado entre trabalho presencia e à distância; 28% aceitariam continuar em regime integral de teletrabalho, principalmente os trabalhadores de bancos públicos.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, os empregados em home office deverão ter os mesmos direitos daqueles em regime presencial, ou seja, remuneração, benefícios, promoções e condições de saúde e segurança deverão ser iguais para todos. Além disso, a entidade apoia que a alteração do regime de trabalho deverá ocorrer somente com o consentimento do empregado e deverá ter um período de transição suficiente para que ele reorganize sua vida pessoal.

 

 

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