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#600ContraFome: centrais sindicais e movimentos sociais protestam contra a fome no Brasil

26/05/2021

Nesta quarta-feira (26), diversas centrais sindicais – incluindo a CSP-Conlutas – e movimentos sociais realizam o protesto “#600ContraFome”, em combate à trágica situação da fome no Brasil, ao encarecimento do preço do custo de vida, à redução do auxílio emergencial e à falta de vacinas.

O ato será realizado nacionalmente, pelas redes sociais e presencialmente, a partir das 10 horas, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Os manifestantes que optarem por participar do ato presencial irão respeitar todos os protocolos sanitários para evitar contágio e propagação do coronavírus.

De acordo com a CSP-Conlutas, a Central, unida à CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, Pública, CGTB, CONTAG, MST e Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo organizaram o ato e ratearam o custo da doação de três toneladas de alimentos agroecológicos à catadores de material reciclável cooperativados. Os alimentos que serão doados são cultivados pela agricultura familiar em áreas da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares) e assentamentos do MST.

30 milhões de brasileiros em insegurança alimentar

Neste ano, por decisão do governo Bolsonaro, o auxílio emergencial que em 2020 tinha o valor entre R$ 600 a R$ 1,2 mil, caiu para R$ 150, podendo chegar, no máximo, a R$ 375.

Além disso, em 2020, 68 milhões de brasileiros tinham direito ao benefício por conta da pandemia. No entanto, neste ano, esse número baixou para 38,6 milhões de beneficiados, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Desta forma, em consequência das novas regras impostas pelo governo federal, quase 30 milhões de brasileiros passaram a viver em insegurança alimentar.

Segundo o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), oficialmente, o Brasil tem 14,5 milhões de famílias vivendo em extrema pobreza registradas. Porém, com a grave situação da pandemia, milhões estão fora das estatísticas oficiais.

Agenda Legislativa das Centrais Sindicais para a Classe Trabalhadora

O ato também marcará o lançamento e a entrega da primeira Agenda Legislativa das Centrais Sindicais para a Classe Trabalhadora. O movimento sindical solicitou audiência com os presidentes Arthur Lira (Câmara dos Deputados) e Rodrigo Pacheco (Senado) para entregar o documento.

“Elaborada em conjunto com o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), a Agenda é um documento de resistência e atuação propositiva junto ao Congresso Nacional, que traz o posicionamento e faz propostas do movimento sindical a 23 projetos em tramitação na Câmara dos Deputados e Senado. A maioria desses projetos afeta negativamente a vida e os direitos da classe trabalhadora, como a reforma administrativa, privatizações, auxílio emergencial, reduz a geração de emprego e renda”, explica a CSP-Conlutas.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região apoia o ato #600ContraFome e planeja organizar uma ação social para arrecadar alimentos às famílias em insegurança alimentar das cidades que fazem parte da base da entidade. Para o Sindicato, a omissão do governo Bolsonaro à miséria e à fome durante a pandemia é revoltante e precisa ser combatida.

Enquanto o presidente come picanha a R$ 1.799 o quilo e gasta R$ 485 mil em um único dia para passear de moto e promover aglomerações, milhões de brasileiros passam fome. BASTA!

 

 

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