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Prévia da inflação tem maior taxa em 5 anos

27/05/2021

Crédito: Reuters

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação, apresentou em maio alta de 0,44%. É o maior resultado para um mês de maio desde 2016, quando o índice foi de 0,86%, segundo levantamento divulgado no dia 25 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo os dados, o índice ficou abaixo da taxa de abril (0,60%) e acumula alta de 3,27% no ano. Nos últimos 12 meses, a variação está em 7,27%, acima dos 6,17% registrados nos 12 meses anteriores. O maior impacto foi apontado no grupo saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,23%, após aumento de 0,44% em abril, com influência do reajuste de 10,08% nos medicamentos.

Individualmente, o maior impacto veio da alta na energia elétrica, que subiu 2,31%, dentro do grupo habitação, que teve aumento de 0,79%. O IBGE também destacou o aumento de 1,45% no gás de botijão, registrando o 12º mês consecutivo de reajuste, e o aumento do custo de alimentação no domicílio, que de 0,19% em abril subiu para 0,50% em maio. A pesquisa aponta que as carnes subiram 1,77% e acumulam alta de 35,68% em 12 meses. O tomate subiu 7,24%, enquanto o preço das frutas caiu 6,45%.

Salário mínimo em R$ 1.100

Ontem (26), a Câmara dos Deputados aprovou a MP (Medida Provisória) que reajustou o valor do salário mínimo de 2021 de R$ 1.045 para R$ 1.100, quantia que não repõe a inflação. O texto segue agora para o Senado e precisa ser aprovado até 1º de junho.

Em setembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou ser contrário ao reajuste do salário mínimo durante a crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus, pois a medida condenaria os trabalhadores ao desemprego.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a união da inflação dos medicamentos, da energia e dos alimentos, com o baixo salário mínimo, são os verdadeiros responsáveis por condenar os trabalhadores.

De acordo com pesquisas, os reflexos da alta de preços são sentidos por 95% da população. Apesar da percepção ser em todas as faixas salariais, os trabalhadores que ganham entre um e três salários mínimos (98%) são os mais prejudicados. Infelizmente, se depender do presidente “Bolsocaro”, essa realidade está longe de ser mudada.

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