De acordo com uma reportagem publicada pelo Estadão no dia 4, “o Bradesco vai iniciar o retorno dos funcionários ao seu quartel-general, na Cidade de Deus, em Osasco, a partir da segunda quinzena de setembro ou outubro”.
O presidente do banco, Octavio de Lazari, disse que a volta será gradual, área a área, aguardando que cada empregado complete o ciclo de imunização contra a Covid-19 — mas também disse que ainda não sabe se a vacina será uma exigência para o retorno ao trabalho presencial.
“Nosso trabalho vai ser muito mais de conscientização das pessoas sobre a importância da vacinação”, disse o executivo no dia 4, durante uma conferência telefônica com jornalistas para comentar os resultados do banco no segundo trimestre.
Em sua rede de agências, o Bradesco está adotando uma forma de rodízio em que os funcionários passam metade da carga horária no local onde estão lotados e a outra metade em home office.
Octavio de Lazari ainda afirmou aos jornalistas que o banco vai fechar entre 200 e 250 agências, além das 227 fechadas no primeiro semestre.
“Essas agências, conforme Lazari, não estão simplesmente deixando de existir, mas sendo transformadas em unidades de negócios, que são estruturas mais enxutas que as tradicionais”, informa o jornal. “São unidades que geram menos gastos, não têm vigilante”, explicou o presidente do Bradesco.
Em Bauru, pelo menos duas agências do banco já foram transformadas em unidades de negócios. Embora não contem com a bateria de caixas, esses locais têm caixas eletrônicos, que guardam expressivas somas de dinheiro.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, diante dos seus sucessivos lucros bilionários, não há motivo para o Bradesco querer economizar com vigilantes, às custas da segurança e da tranquilidade dos funcionários.
(Na foto, agência da avenida Rodrigues Alves, em Bauru, que foi transformada em unidade de negócios.)