No mês de março, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região conseguiu cancelar administrativamente a demissão de dois empregados do Bradesco. Ambos tinham mais de 20 anos de banco e um histórico de adoecimentos por causa da rotina de trabalho.
Dias atrás, um desses reintegrados, do município de Lençóis Paulista, teve o pagamento do seu salário suspenso pelo banco assim que voltou da licença do INSS.
Não cabe aqui entrar em detalhes do caso, mas o fato é que houve divergências entre a perícia do instituto e as recomendações médicas relativas ao tempo do afastamento, e que o bancário já apresentou recurso ao INSS — que, como se sabe, estava praticamente paralisado até recentemente, por causa da falta de equipamentos de proteção individual (EPI) contra o coronavírus.
Enfim, diante desse impasse, da demora do instituto para apreciar o recurso, é fato também que o trabalhador ficou sem salário.
O bancário entrou em contato com o Sindicato, que conversou com representantes do Bradesco e conseguiu obter administrativamente o pagamento de um salário emergencial até que a situação se resolva junto ao INSS.
(Na foto, o bancário de Lençóis Paulista no dia em que foi reintegrado, em março.)