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Plano do Bradesco é terminar 2020 com 1,1 mil agências a menos

05/11/2020

Bancos: Bradesco

No dia 29, quando o Bradesco divulgou os resultados do terceiro trimestre, o presidente do banco, Octavio de Lazari, falou sobre os números e também sobre os planos para o futuro próximo. De acordo com uma reportagem da Folha de S.Paulo, publicada no mesmo dia 29, o executivo afirmou que prevê encerrar o ano com redução de 1.100 agências em comparação com 2019.

Dessas 1,1 mil agências, 400 correspondem a espaços físicos que serão fechados, enquanto outras 700 serão incorporadas e transformadas em unidades de negócios. Segundo Lazari, 683 agências já foram fechadas ou incorporadas este ano, e o movimento deve continuar no ano que vem.

“Muitas agências ainda serão transformadas em unidades de negócio, que têm um custo de 30% a 40% menor [do que as agências], por não contarem com gastos como de vigilante e carro forte, por exemplo, e que são de 20% a 30% mais eficientes, já que todos os funcionários estão dedicados a fazer negócio”, disse ele.

Também disse o presidente do Bradesco: “Apesar de termos reduzido nossas despesas nos nove meses deste ano em relação a igual período de 2019, elas ainda estão muito elevadas. Precisamos ajustar a nossa corporação para uma estrutura de gastos adequada. Vamos cortar o mato alto até o final deste ano para, em 2021, começarmos a ganhar eficiências mais específicas de custos em cada área e setor.”

Número de funcionários

De acordo com Lazari, o fechamento de agências acompanha o processo de maior digitalização e do aumento da competitividade do sistema financeiro, e também deve impactar o número de funcionários.

“Até agora, quase 4.000 pessoas saíram do banco, mas essa redução é praticamente natural. Normalmente temos um turnover [rotatividade de pessoal] médio anual de 7%, o que equivale a quase 7.000 pessoas. O que estamos fazendo é buscar eficiência com custos mais adequados.”

Ele ainda disse que a busca de eficiência também implica na possibilidade de terceirizar algumas áreas do banco ou de reduzir os gastos prediais (como aluguel, água, luz ou telefone) para segmentos que tenham maior capacidade de continuar em trabalho remoto.

“Questionado sobre a previsão de redução de pessoal para 2020, o banco afirmou em nota que não trabalha com uma meta em relação ao seu quadro de funcionários”, disse a reportagem.


Campeão de demissões

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região destaca que o Bradesco ultrapassou o Santander e agora é o campeão absoluto em demissões – nacionalmente e localmente.

O banco demitiu 15 trabalhadores na região de Bauru nas últimas semanas e fechou 4.341 postos de trabalho em todo o Brasil nos 12 meses encerrados em setembro, sendo que, destes, 1.178 foram extintos somente no terceiro trimestre. Basta de demissões!

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