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Onda de demissões do Santander chega à região de Bauru

Santander é o campeão nacional em demissões! Já demitiu quase 1,1 mil, um verdadeiro massacre!

13/10/2020

Bancos: Santander

Na semana passada, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região foi surpreendido pelo Santander, que efetuou, num espaço de quatro dias, sete demissões na base territorial da entidade.

No dia 6, uma terça-feira, as dispensas ocorreram numa agência de Avaré e na agência 3051, na rua Primeiro de Agosto, no Centro de Bauru. No dia seguinte, quarta-feira, as dispensas foram nas agências Centro (0004) e Select, em Bauru, e também nas agências dos municípios de Agudos e Duartina. Já na sexta-feira, dia 9, uma bancária que trabalhava na agência da Primeiro de Agosto e que se encontrava afastada por motivo de doença, foi demitida por telefone.

Em meados de setembro, o banco espanhol já havia demitido um funcionário em Avaré e outro em Piraju.

Para o Sindicato, está bastante claro que o Santander já deu início a um processo de demissões em massa. Não há outra expressão para descrever o que está acontecendo.

No dia 6, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região publicou alguns dados coletados pelo sindicato de São Paulo a respeito das demissões nos bancos privados de junho para cá.

De acordo com o sindicato da capital paulista, nesses quatro últimos meses o Santander mandou pro olho da rua nada menos que 1.063 empregados! E tudo isso sem aviso, sem qualquer explicação, sem prestar nenhum esclarecimento ao movimento sindical.

Seguindo a nova convenção coletiva, o Sindicato oficiou a Fenaban e o Santander sobre os 16 empregados do banco que foram demitidos sem justa causa desde o início da pandemia. A entidade solicita abertura de negociação sobre as demissões do banco deixando claro que, se não obtiver retorno, irá demandar a questão coletivamente. Individualmente, já está ajuizando ações de reintegração.

Demais bancos
Sem dúvida, o Santander tem sido o mais brutal na quantidade de cortes, mas não está sozinho. Praticamente todos os bancos já retomaram o costume de demitir sem motivo, embora tenham se comprometido a manter o emprego das pessoas durante este difícil período de pandemia.
Ainda segundo o sindicato de São Paulo, além das 1.063 demissões do banco espanhol, o Itaú já demitiu 200 bancários desde junho, e o Bradesco, que “começou com o processo de dispensas em outubro”, demitiu 70 trabalhadores.

O Sindicato destaca que esses três bancos tiveram, somados, lucro líquido da mais de R$ 21 bilhões somente no primeiro semestre! Num momento tão delicado do mundo, é certo que Itaú, Bradesco e Santander poderiam dar sua contribuição à sociedade mantendo esses trabalhadores empregados.

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