Ao mesmo tempo em que anunciou as próximas empresas que serão privatizadas por Bolsonaro, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou também a intenção de vender até 20,8 milhões de papéis do Banco do Brasil, sem prejuízo à posição de controlador do governo.
O BNDES será designado como responsável pela execução do processo, e a expectativa da equipe econômica é arrecadar cerca de R$ 1 bilhão com essas ações.
Após o anúncio, Paulo Guedes, ministro da Economia, ironizou: “Tem gente grande aí que acha que não será privatizada, mas vai entrar na faca.”
Em 2015, o governo federal detinha 57,7% das ações do banco. Hoje, tem apenas 50,7%, e com a venda dessas ações, o percentual cairá ainda mais, ficando no limite de entregar o controle do BB para investidores privados.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, colocar o BB no programa de desestatização é um grande erro, já que o banco cumpre importante papel social e é uma das principais instituições financeiras do País, com atuação mais que relevante na prestação de crédito agrícola, no atendimento a programas sociais oficiais e no financiamento à execução de políticas públicas em todas as regiões do Brasil.