Ontem, 17, a reunião entre a Caixa Econômica Federal e representantes do movimento sindical tratou de questões relacionadas a igualdade de oportunidades e cláusulas sociais. A Contraf/CUT reivindica a manutenção da PLR Social e da isenção de tarifas, menores taxas para empréstimos e créditos, o respeito à jornada, e ações mais efetivas para as pessoas com deficiência (PCD).
Segundo a Contraf, o banco não levou para a reunião resposta para as reivindicações, mas afirmou que tem atuado para reduzir a desigualdade na empresa, incentivando a liderança de mulheres e implementando ações de combate à violência contra mulheres. Também apresentou dados do projeto Banco da Inclusão, que resultou em ações como a adaptação de softwares para as PCDs, por exemplo. “Assuntos como racismo e homofobia foram deixados de lado pela Caixa”.
Os sindicalistas pediram, ainda, o fim da cobrança de metas enquanto perdurar a pandemia e a limpeza completa e efetiva das unidades em casos de covid-19, confirmados ou suspeitos.
Como “avanços” obtidos na negociação, a Contraf aponta: a redução em uma hora do horário de atendimento das agências; a manutenção do rodízio decorrente da pandemia; e a ampliação do número de vigilantes e recepcionistas (2.270 vigilantes estão à disposição das unidades, além de outras 373 recepcionistas).
Uma nova reunião foi marcada para amanhã, dia 19, para tratar do Saúde Caixa.
(Foto: Protesto contra a reestruturação da Caixa realizado em fevereiro deste ano)