arece que, nesses últimos dias, Bradesco e Santander entraram numa competição para ver quem demite mais na região de Bauru. Até o momento, o Santander está na frente: já mandou 15 trabalhadores para o olho da rua. Mas o Bradesco está praticamente junto, já contabilizando 14 dispensas injustas.
Esses números referem-se a todo o período da pandemia, mas a quase totalidade das demissões ocorreram mesmo agora, na primeira metade de outubro.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região enviou um requerimento ao Bradesco na última quinta, dia 15, pleiteando a abertura de uma negociação coletiva. Assim como o Santander, o Bradesco está responsabilizando a covid-19 pelas demissões, ignorando que lucrou R$ 7,6 bilhões mesmo com a pandemia.
O Sindicato está atendendo cada um dos bancários demitidos e analisando caso a caso a possibilidade de reintegração. Além disso, a entidade estuda a viabilidade de ajuizar uma ação coletiva se o Bradesco se negar a abrir negociação.