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Estudo aponta que trabalhadores em home office relatam mais problemas de bem-estar mental e físico

07/12/2020

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, concluiu que “a mudança na rotina e a adaptação ao ‘home office‘ em tempos de pandemia podem ter causado novos problemas de saúde física e mental aos trabalhadores”, segundo informa uma reportagem publicada pelo G1 no sábado (5).

O estudo consistiu em ouvir relatos de cerca de mil trabalhadores entre março e junho, e, em resumo, apontou que o home office “afetou negativamente a saúde física e mental, aumentando as expectativas de trabalho e distrações, reduzindo a comunicação com colegas de trabalho e diminuindo a produtividade”.

Entre os entrevistados, mais de 64% afirmaram ter um ou mais novos problemas de saúde física, e quase 75% experimentaram um novo problema de saúde mental.

Segundo conta a reportagem, “mulheres e trabalhadores com salário anual inferior a 100 mil dólares estavam mais propensos a desenvolver novos problemas de saúde física e mental, quando comparados com homens ou trabalhadores com renda maior”, e “as mulheres também apresentaram maior incidência de depressão”.

A maioria dos entrevistados relatou insatisfação em relação às suas atividades e dores no pescoço por estarem trabalhando de casa. Para os pesquisadores, isso é consequência da falta de um espaço de trabalho apropriado. Diz a reportagem que “apenas um terço dos entrevistados tinha uma sala dedicada para o trabalho em casa”, e que “pelo menos 47,6% compartilhavam seu espaço de trabalho com outras pessoas”.

Aumento da carga horária

Embora três entre quatro trabalhadores tenham relatado trabalhar no horário correto, os voluntários que trabalharam além do seu horário tiveram mais probabilidade de relatar novos problemas de saúde física ou mental. De acordo com o estudo, o tempo gasto trabalhando aumentou em cerca de 1 hora e 30 minutos.

Medidas para minimizar os problemas

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região tem costurado acordos específicos com os bancos para tentar minimizar os efeitos do home office, seja por meio de compensação financeira, seja fazendo com que as instituições respeitem os direitos dos bancários, como a jornada de trabalho.

O Sindicato está ciente do aumento de transtornos psiquiátricos na categoria e, por isso, já estuda a possibilidade de contratar uma psicóloga para fazer um acompanhamento do estado mental dos bancários.

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