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Em 2020, Itaú, Bradesco e Santander já fecharam mil agências e 11 mil postos de trabalho

No último sábado, dia 14, O Estado de S. Paulo publicou uma reportagem intitulada “Maiores bancos do país fecham mil agências e cortam 11 mil vagas em 2020”. Os números do título referem-se apenas a Itaú, Bradesco e Santander, mas o miolo do texto afirma que o Banco do Brasil “tem seguido de perto a tendência” desses bancos.

A reportagem informa que “nos 12 meses encerrados em setembro, o BB fechou 227 agências, enquanto abriu 56 pontos que classifica como unidades especializadas”. E o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região acrescenta que o banco fechou 1.766 postos de trabalho em 12 meses, sendo 651 deles em plena pandemia, entre março e setembro de 2020.

“Com a pandemia acelerando a digitalização em diversos setores, uma tendência ganhou impulso entre os bancos privados brasileiros: o encerramento de agências”, começa a reportagem, para em seguida reafirmar a informação do título: “Só em 2020, cerca de mil pontos de Itaú, Bradesco e Santander fecharam as portas, resultando na demissão de 11 mil funcionários”. De acordo com o jornal, “trata-se de uma forte aceleração em relação ao ano passado, quando esses mesmos bancos encerraram 430 agências e cortaram 7 mil vagas”.

Por enquanto, a Caixa Econômica Federal é o único dos grandes bancos que não entrou nessa onda: “ao fim do primeiro semestre, a Caixa tinha 53,7 mil pontos de atendimento, número praticamente estável em relação ao mesmo período de 2019”.

Novos conceitos de agência

“Além de reduzir a quantidade de espaços ociosos, à medida que eles se tornam cada vez menos necessários, os bancos também têm feito um esforço para usar essa presença física para prestar um serviço ao cliente”, conta o jornal.

Assim como o BB passou a chamar muitas de suas agências de “unidades especializadas”, o Santander agora chama as suas de “lojas”, e o Bradesco, de “unidades de negócios”. Leandro Miranda, diretor executivo e de relações com investidores do Bradesco, disse à reportagem que 500 das 700 conversões [de agências para unidade de negócios] previstas para 2020 já foram realizadas. “A grande diferença desse modelo é a inexistência do caixas, o que reduz os custos em 30% a 40% em relação a uma agência convencional, especialmente no quesito segurança”.

O Santander, que já tem espaços de coworking e cafés em suas lojas, “anunciou recentemente que vai criar um ambiente de convivência nos estacionamentos de suas agências, em parceria com seu portal automotivo Webmotors”, informa o jornal. “Além de pontos de encontro para venda de carros, os estacionamentos poderão receber opções de lazer e alimentação, como food trucks“, e “o desenho permite até academias de pequeno porte”.

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