A Caixa Econômica Federal anunciou o fechamento da agência localizada na quadra 20 da Avenida Getúlio Vargas, em Bauru. A previsão é de que o fechamento ocorra em cerca de 40 dias, ou seja, em meados de setembro.
De acordo com a Superintendência, que se reuniu com o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região no dia 5, apenas a agência terá suas atividades encerradas. Os demais setores continuarão funcionando normalmente no prédio.
Realocação
Ainda segundo o banco, todos os funcionários serão realocados onde desejarem, sem perda da função.
O Sindicato acompanhará todo processo, garantindo que nenhum funcionário seja negativamente impactado pela mudança. A entidade permanece à disposição para auxiliar aqueles que, porventura, enfrentem dificuldades com a realocação.
Clientes
Um aviso fixado na porta da agência (veja foto abaixo) informa aos clientes que eles poderão buscar atendimento na unidade Altos da Cidade, localizada na rua Rio Branco, 24-75, no Jardim Estoril IV.
Fora ela, há mais seis agências (Duque, Gustavo, Nações, Redentor, Falcão e Vista Alegre) em toda cidade.
Para o Sindicato, o fechamento da agência Getúlio irá prejudicar os clientes da região sul da cidade e, sobretudo, os trabalhadores dessas outras unidades, que terão de lidar com a sobrecarga de trabalho ao absorver a carteira da agência encerrada.
Reorganização de Rede
A decisão da Caixa em fechar a agência Getúlio faz parte do Plano de Reorganização da Rede, que prevê o fechamento de cerca de 50 unidades em todo o país. Segundo a instituição, essas agências têm baixo volume de negócios ou atendimento, com estrutura reduzida e localizadas em municípios que já contam com outras unidades do banco com melhores condições operacionais. O Sindicato não concorda com a justificativa.
Lembrança de luta
A agência Getúlio já foi palco de diversos atos do Sindicato dos Bancários de Bauru. Na foto abaixo, Beto Castilho, diretor da entidade, discursa para mais de 60 empregados e aposentados durante o “Ato Nacional em Defesa do Saúde Caixa”, realizado em 2023. Na ocasião, a CEF buscava onerar ainda mais seus trabalhadores com o custo do plano de saúde.