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14,4 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo IBGE

03/05/2021

O desemprego no Brasil atingiu 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última sexta-feira (30). Atingindo recorde, o número de desempregados foi estimado em 14,4 milhões.

taxa de desemprego de 14,4% é a segunda maior da série histórica iniciada em 2012, ficando atrás somente da registrada no trimestre encerrado em setembro de 2020.

“O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020)”, informou o IBGE. No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em janeiro, a taxa de desemprego estava em 14,2%, atingindo 14,3 milhões de brasileiros.

Em 1 ano, o número de desempregados no Brasil aumentou 16,9%, com um acréscimo de 2,1 milhões de pessoas na busca por um trabalho. Somente nos dois primeiros meses de 2021, com o agravamento da pandemia, o país perdeu 150 mil trabalhadores ocupados.

Ainda de acordo com a pesquisa, em 1 ano de pandemia, houve redução de 7,8 milhões de postos de trabalho no país. Desse total, 3,9 milhões eram vagas com carteira assinada.

Desalento atinge recorde

A taxa de pessoas que desistiram de procurar empregado – chamada de população desalentada -, também atingiu recorde, reunindo 6 milhões de pessoas, o que representa uma taxa de 5,6% da população na força de trabalho.

Se fossem somados os desempregados e os desalentados, a taxa atingiria 20% dos trabalhadores, ou seja, mais de 20 milhões de brasileiros.

Trabalho por conta própria

O IBGE também informou que apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que reúne 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre encerrado em novembro (mais 716 mil de pessoas), fato que evidencia a precarização e a dificuldade de recuperação do mercado de trabalho. No entanto, o número de brasileiros nessa categoria, ainda é 3,4% menor do que o observado há 1 ano (menos 824 mil pessoas).

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (29,7 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e teve queda de 11,7% (menos 3,9 milhões de pessoas) contra o mesmo período de 2020.

Já o número de empregados sem carteira (9,8 milhões de pessoas) ficou estável em 3 meses, mas ainda é 15,9% menor (menos 1,8 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

Atingidos

A pesquisa também mostrou que o maior recuo em número de trabalhadores ocorreu no Comércio (-11,1%, ou menos 2 milhões de pessoas), seguido por alojamento e alimentação (-27,4%, ou menos 1,5 milhão), indústria (-10,8%, ou menos 1,3 milhão) e serviços domésticos (-20,6%, ou menos 1,3 milhão).

Houve também queda na construção (-9,2%, ou menos 612 mil), transporte, armazenagem e correio (-12,2%, ou menos 607 mil), outros serviços (-18,1%, ou menos 917 mil pessoas) e informação e comunicação (-1,6% ou menos 116 mil).

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, infelizmente, enquanto não ocorrer a redução do número de mortos por Covid-19 e o avanço da vacinação de toda a população brasileira, a taxa de desemprego continuará atingindo recorde.

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