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Nota da FNOB sobre a negociação com o Banco do Brasil

12/02/2021

Bancos: Banco do Brasil

Desde o anúncio da reestruturação do Banco do Brasil, em janeiro, a FNOB e os três sindicatos que a reivindicam (Bauru e Região, Maranhão e Rio Grande do Norte) têm buscado o banco para tentar soluções negociadas para os ataques que a categoria bancária sofreu através dele: fechamento de agências, desgratificação dos caixas, diminuição do número de funcionários nas agências, transferências unilaterais, entre tantos outros ataques. Somente agora, no dia 9, após quase um mês da deflagração da reestruturação, diante do Ministério Público do Trabalho, o banco recebeu os três sindicatos para uma tentativa de mediação, que contou ainda com a presença da Contraf e da Contec.

Na mesa de conciliação, o banco se limitou a dizer que apresentaria e justificaria localmente as medidas tomadas na reestruturação (dificultando que o movimento sindical tenha a informação completa de quantas agências estão fechando, por exemplo) e a propor uma prorrogação de 30 dias para a retirada da função dos caixas executivos efetivos. Em troca, deveríamos abrir mão das ações já ajuizadas — inclusive de algumas vitoriosas, ou com liminar já obtida — que dificultam a implementação da reestruturação. Uma proposta pífia, rejeitada por todas as representações do movimento sindical. Ou seja: não houve acordo diante do MPT.

A negociação continuou no dia seguinte (10), agora com mesas separadas entre as entidades. Qual a intenção disso? Novamente o banco frustrou o funcionalismo, apresentando praticamente a mesma proposta que apresentou diante do MPT, com a prorrogação de 30 dias. Ou seja: a retirada da comissão dos caixas ocorreria somente em 9 de abril, o que novamente foi rejeitado por Bauru e Região, Maranhão e Rio Grande do Norte na própria mesa de negociação.

Diante da intransigência do governo federal de Jair Bolsonaro — que é o principal acionista do BB e que fez jogo de cena para a imprensa e a população afirmando ter sido contrário à reestruturação —, não resta outra saída além de intensificar as ações no sentido de manter o estado de greve e mobilizar os trabalhadores para mais paralisações, inclusive por tempo indeterminado.

Para a FNOB e os três sindicatos, todo o movimento sindical deveria se unir em torno de um calendário único de resistência, ajuizando o maior número possível de ações visando preservar os direitos do funcionalismo e também inviabilizar os planos de Bolsonaro e Paulo Guedes de seguir enxugando o banco para posterior privatização. A FNOB e seus sindicatos seguem cumprindo seu papel de resistência diante de tantos ataques.

Só a luta muda a vida!

Frente Nacional de Oposição Bancária
Sindicato dos Bancários de Bauru e Região
Sindicato dos Bancários do Maranhão
Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte
Bancários de Base-RS

FNOB-Oposição PA

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