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PDV da Caixa é reaberto sob a ameaça da reestruturação

07/12/2020

Bancos: Caixa Econômica Federal

Em novembro, o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) da Caixa Econômica Federal, foi aderido por 2.700 empregados. Sem alcançar a meta de empregados desligados – mais de 7,2 mil – a Caixa dará continuidade do processo em dezembro.

Na mira do banco, estão 12 mil empregados da geração 1989, Saldado e Não Saldado, vinculados ao Reg/Replan. Em maio de 2020, havia em atividade na Caixa, 10.808 empregados do Saldado e 1.210 do Não Saldado. Além desses, também são alvos os mais de 5 mil empregados aposentados pelo INSS com contrato não rescindido com a Caixa.

O Reg/REplan é um plano de Benefício Definido, modalidade de previdência em que há corresponsabilidade da Caixa na fase de benefícios, inclusive por eventuais déficits. Para fugir dessa responsabilidade, a Caixa criará outro Novo Plano, amparada pela CGPAR 25, na modalidade Contribuição Definida, onde ela administrará os recursos, mas sem qualquer corresponsabilidade por resultados ou recursos insuficientes para o pagamento de benefícios. Ou seja, a possibilidade de benefício vitalício aos funcionários aposentados será remota.

Mesmo com o desligamento de dezenas de bancários, a Caixa já informou que não pretende substituí-los. Além disso, como consequência da baixa adesão ao PDV, o banco afirma que irá fechar agências e tem ameaçado os funcionários com uma nova reestruturação que já está acontecendo, mas que traz poucas informações do que acontecerá com os funcionários dos setores que serão extintos ou enxugados (veja aqui: http://www.seebbauru.org.br/noticias/nova-reestruturacao-da-caixa-atingira-mais-de-250-trabalhadores-em-bauru/).

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, essas atitudes da Caixa são inaceitáveis e irão aumentar ainda mais a sobrecarga de trabalho dos poucos funcionários que ainda restarão.

Mudança nas metas

Para piorar a situação dos bancários que estão enfrentando as consequências do enxugamento no quadro de funcionários, o banco tem mudado as metas já estabelecidas e incluído novas. De acordo com denúncias dos empregados, há constantes alterações no Conquiste. Itens que até recentemente faziam parte das metas e eram bastante cobrados, como o “home broker”, foram excluídos, enquanto outros itens foram incluídos.

Segundo os próprios funcionários da CEF, a cobrança sobre o “home broker”, ocorreu com mais força no período em que havia, pela direção do banco, a perspectiva da primeira venda ações de áreas do banco, como a Caixa Seguridade.

O Sindicato repudia essas alterações constantes nas metas já inatingíveis que só fazem os bancários adoecerem. Não há como aceitar que a Caixa continue com essa postura insensível e gananciosa em cima dos seus funcionários, ainda mais em plena pandemia do novo coronavírus.

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